20 de outubro de 2010

Capim...

Aprendi com meu primo Leonardo, há algum tempo atrás, duas palavras: peidão e capim. Por conta disso, ficava falando o tempo todo "peidão" e fazia com a boca o som como se estivesse soltando um pum. Toda hora a brincadeira era essa: peidão, "brrrrmm", peidão, "brrrrmm", peidão, "brrrrmm", peidão, "brrrrmm".

Papai e mamãe ficavam brigavam comigo, para não falar isso, que era feio etc. até o dia que papai falou sério que não podia ficar falando "peidão". Virei para ele e perguntei: e capim, pode?

Ele não entendeu direito o porquê da pergunta, mas disse que sim, que capim podia. Aí comecei a falar "capim" e fazer o barulho. Ele olhou meio ressabiado mas não podia falar nada, afinal, obedeci e perguntei o que eu podia falar e ele concordou. Por vários dias a brincadeira era ficar fazendo: capim, brrrrmm, capim, brrrrmm, capim, brrrrmm, capim, brrrrmm...

Goooooooooooooooool

Como meu pai descobriu as maravilhas do rádio pelo celular, outro dia cheguei em casa e lá estava ele ouvindo o jogo do Fluminense outra vez. Na hora pedi para ouvir junto e ficamos os dois, cada um com um fone.

Ouvi um pouco e depois foquei no desenho da Ariel que minha mãe colocou. Meu pai ficou do meu lado, ouvindo o jogo dele. Lá pelas tantas ele fala comigo "ouve só" e coloca o fone no meu ouvido e só ouço um "gooooooooooooooooooooooooooooooooooool do Fluminense". Achei muito legal e virei para o meu pai e falei empolgada, "gol do Fluminense!" Papai todo orgulhoso respondeu, é sim, viu só?

O time estava em noite inspirada e papai ainda colocou mais três vezes o fone no meu ouvido para que eu ouvisse o moço do rádio gritando gooooooooooooool do Fluminense. Assim, fui dormir satisfeita por escutar algo que eu entendesse e que me deixou feliz, muito mais pela vibração do meu pai do que pelo resultado.

14 de outubro de 2010

Pônei

Outro dia fui com primos, tios e avós num haras. O lugar é muito frequentado pelo Léo, que já é conhecido por lá, e fica pertinho da casa onde foi a "festa da família" da minha escola.

Meus avós paternos também estava lá, pois vieram passar o fim de semana com a gente. Eu não tinha andado a cavalo ali e logo descolaram um pônei, que estava sendo montado pela Valentina. Assim, esperei a Valentina sair e subi no pônei, com papai puxando e a vovó Léa do lado, de olho para eu não "cair do cavalo".

No início fiquei com medo, mas logo me distraí e curti o passeio. Passamos por outros cavalos, vi o Léo montado em um cavalo "grandão", vi os patos, gansos, coelhos e porquinhos da índia que estavam por lá. No final, fiquei tão cansada de tanto cavalgar que acabei dormindo no carro.

Montando as coisas

Estou expert em montar coisas. Depois de ajudar meu pai a montar a minha caminha, ajudei ele e meu avô Antônio a montar uma mesa para a Valentina. Eles pediram ajuda e lá fui eu com a chave de fenda para colocar os parafusos e apertá-los.
Meu avô se divertiu muito com a minha ajuda e viu como eu me esforço. Depois ajudei o meu pai a montar a televisão nova. Ele trouxe a minha chave de fenda especial, a vermelha, pequeninha.

Montamos a TV e colocamos no mezanino, que é o lugar dela. Mas, para minha decepção, a TV não passou nenhum desenho. Papai explicou que ainda não está com o Discovery Kids nem com DVD.