29 de setembro de 2010

Figurinhas

Começamos a colecionar o álbum de figurinhas do campeonato brasileiro. Papai compra os pacotinhos, chega em casa e me chama para colarmos as figurinhas.

Fico curiosa é pergunto o nome de todos os jogadores, além do time que eles jogam. Papai me responde a todas as perguntas, talvez na esperança que eu goste do esporte. Me esforço para colar direitinho no lugar, mas as vezes fica meio torto e meu pai dá uma mãozinha. Vejo que ele fica um pouco aflito em querer tudo certinho, mas acho que ele está acostumando em não ter um álbum todo certinho.

Reconheço os escudos dos quatro grandes clubes do Rio e vibro quando os vejo, principalmente do Fluminense e do Flamengo, que são os que mais gosto. Mas o que gosto mesmo são dos mascotes, dia desses colei um que era um leão, e outro que era um menino e dois cachorros, que era o do Botafogo.

28 de setembro de 2010

Nasceu a Laura!

No domingo, dia 26, nasceu mais uma priminha: a Laura! Filha do tio Chico e da tia Maria, ela chegou bem, com 2,675 kg. e 46 cm. Ainda não fomos visitá-la, mas em breve iremos.

Só para constar, dei muitos beijinhos na Laura quando ela ainda estava na barriga da tia Maria. Toda vez que encontrava-a dava um beijinho carinhoso, esperando vê-la aqui do lado de fora. Agora a hora de vê-la pessoalmente está se aproximando!

Fim de semana

O bom mesmo é no fim de semana, que acordo por volta das 6/7 horas e papai me leva para cama deles. Aí fico de chamego com os dois, acabo de dormir com a mamãe e quando acordo sempre tem uma preguiça e um charme que faz o "acordar" mais gostoso. Uma espreguiçada daqui, outra dali, faz cosquinha aqui, beijinho dali, abraços coletivos e assim o dia começa bem mais interessante.

Dengo para dormir

Já contei aqui do meu dengo com meu pai quando acordo, mas não comentei quando é a hora de dormir. Normalmente, vou para a cama dos meus pais e fico vendo TV e jogando charme ou para o meu pai ou para minha mãe.

Quando é com o meu pai, ficamos fazendo bagunça, ele faz cosquinhas em mim, implica comigo, vemos desenho, até a hora que eu canso e as coisas sossegam. Aí eu peço para chamar a minha mamãe. Com mamãe o processo é de muita conversa, pergunto coisas, ela responde, conta história e assim vai até eu dormir. Volta e meia ela dorme antes de mim :-) No meio disso tudo sempre tem um pedido de mamá ou suquinho que faço prá mamãe e ela repassa para o papai.

Lá pelas tantas, quando estou apagadona, um dos dois me leva para a caminha para dormir o resto da noite.

Jogo no rádio

No dia do aniversário da tia Dani ouvi pela primeira vez um jogo, ou parte dele, no rádio. Fui dormir muito cedo, antes das 18:30h eu tinha apagado, e acordei por volta das 21h, ainda sonolenta, sem saber direito o que fazer (se acordava de vez ou voltava a dormir), minha mãe me entregou ao papai sentada no sofá novo da sala (muito grande!) para ver televisão.

Papai estava se distraindo, vendo vários canais, mudando a toda hora até parar no Discovery Kids. Lá pelas tantas ele pegou um fone e colocou no celular dele. Me interessei e perguntei se ele estava ouvindo música no celular. Ele respondeu que não, que estava ouvindo o jogo do Fluminense.

Eu já me interessei em ouvir a "música" do Fluminense e queria colocar o fone no ouvido. Assim, começou o jogo e eu e meu pai ficamos ouvindo, cada um com um fone. Não entendia direito o que o homem do outro lado estava dizendo, mas me diverti em dividir esse momento com papai.

Prestei muita atenção e olhava para ele entusiasmada repetindo as palavras que eu conseguia identificar, como Fluminense, chute para o alto e bola. O moço falava muito rápido e eu tinha dificuldade em entender tudo. Meu pai me olhava orgulhoso, não sei se por eu estar ouvindo o jogo, por entender algumas coisas ou simplesmente por estar comigo ali.

Lá pelas tantas comecei a cansar e sugeri trocarmos os fones, que a minha mãe ouvisse também, de desligarmos o fone do celular, até o momento que quis ir para a cama. Lá fiquei com meu pai ainda um tempo e ouvi mais um pedacinho do jogo, até desistir de vez e só prestar atenção no desenho do amigãozão.

16 de setembro de 2010

No telefone

Não sou muito de falar no telefone, ainda sou meio tímida e falo pouco, mas com a minha prima Lívia eu me amarro. É só ouvir meu pai falar no telefone "oi Lívia" que já corro para pegar o aparelho e falar.

Bato altos papos com ela, que gosta muito de falar e já se expressa bem no telefone. Dia desses ela me chamou de "orelhinha" e achei muito engraçado, contando para todo mundo. No dia do aniversário da tia Dani ela contou que comeu doces, com destaque para o brigadeiro.

Meus pais e a tia Dani curtem nossas conversas e ficam pensando se realmente conseguimos nos entender...

Tininha

Tenho uma prima pequenininha, chamada Valentina. Me amarro nela e sou toda carinhosa, dando atenção especial, perguntando o que ela quer, dando beijinhos etc. Mas ela, às vezes, quer os mesmos brinquedos que eu estou usando ou me dá uns tapas sem necessidade. Sempre minha mãe fala comigo: mas Aninha a Tina é pequenininha. E eu sempre concordo.

Dia desses, minha mãe falou novamente, logo após algum probleminha esses, que a Tina era pequenininha no que não me aguentei e respondi: mas vai crescer né?

9 de setembro de 2010

Cachorros

Tenho uma relação curiosa com meus cachorros. Gosto muito dos dois, mas mantenho uma distância respeitável. Já tive épocas em que não podia chegar perto, tinha um medo danado deles, mas atualmente o negócio melhorou.

Desde pequena eles me respeitam. Papai ou mamãe saiam comigo no colo e eles não pulavam, não rosnavam nem nada do gênero, só acompanhavam a gente. Atualmente continua assim, se eu for para a varanda no colo de alguém, eles só observam. Se meus pais saem sozinhos, é um tal de pular em cima, querer brincar etc.

Desde pequena também, se eu estou na sala e a porta ou janelão estivessem abertos, eles não entravam. Se eu não estava, lá estavam eles dentro da casa.

Mas como disse, atualmente eles continuam me respeitando e eu aprendi que eles são meus amigos, ou como digo, "meus cachorros". Dia desses mesmo eu estava no puf da sala cara a cara com eles, que estavam na porta, aberta. Conversei com eles e disse: vocês ficam aí e eu aqui, tá bom? Ao que parece, eles compreenderam e permaneceram no lugar.

6 de setembro de 2010

Foto do papai

Estava brincando com o celular do papai e da mamãe um dia desses. Tem uns jogos lá que só eu conheço e só eu sei brincar, e fico apertando aquelas teclas no aparelho e fazendo os trejeitos. Me amarro em mexer nos celulares deles.

Já vi que papai tira fotos com o aparelho. Volta e meia tira uma foto minha e me mostra. Em um dia desses resolvi tirar uma foto dele. Me ajeitei, coloquei o olho no visor, mirei para o papai e avisei: peraí que estou colocando o gordinho aqui na foto. Para variar, meu pai caiu na gargalhada...

Fofinho

Não sei se vocês sabem, mas dobro meus pais com muita facilidade. Não tenho problema nenhum em usar meu charme para convencê-los. Volta e meia eles se fazem de durões, mantêm posição e tenho que ceder, mas muitas vezes eles não resistem.

Já faz tempo comecei a perceber isso e usar os mesmos métodos que meus pais utilizam comigo. Um dia estava de noite, na cama dos meus pais me preparando para dormir. Meu pai já querendo apagar. Virei para ele, sentei e mandei: faz um mamazinho para mim, fofinho? Isso tudo apertando as bochechas dele, como fazem comigo. Ele caiu na gargalhada e foi fazer a mamadeira.

3 de setembro de 2010

Dengo

Quase todas as manhãs acordo e papai está em casa. Quando acordo começa um dengo gostoso, um charme para que ele fique mais um pouco antes de ir trabalhar. Quase sempre vou para a cama dele, fico ali num misto de ver TV, fazer carinho no papai, brincar e ficar de preguiça. Isso vai rolando até a hora dele sair em definitivo.

Algumas vezes uso o que tenho para segurá-lo, não dou beijos, nao falo tchau, não deixo ele me dar um beijinho de despedida, mas não adianta muito e já estou vendo que terei que mudar a estratégia ou me conformar que ele tem que ir, e ficar brincando com a minha babá.

Tô difícil

Há algum tempo aviso para a minha tia da escola sobre o que penso e minhas ações. Um belo dia, decidi que não dormiria mais na escola e assim foi feito e avisado. Virei para a minha tia e avisei: a partir de hoje eu não durmo mais de tarde. E assim tem acontecido desde então, com raras exceções.

Outro dia, cheguei na creche e não estava com muito bom humor e avisei para minha tia: hoje estou muito difícil. E assim foi a tarde toda, estava realmente irritada, sem vontade de brincar com meus amigos, fazendo birra etc. Foi um dia difícil para mim e para a tia Angela.

No dia seguinte, já tinha dormido melhor, visto meus pais etc. e estava com outro humor, e logo tranquilizei-a: tia, pode ficar calma que hoje eu estou fácil...