Sem chupeta

Estava enrolando para tirar a chupeta há algum tempo. Primeiro, seria na Páscoa do ano passado (ia entregar para o coelhinho), depois no meu aniversário (ia entregar para as princesas), depois no Natal (ia entregar para o Papai Noel), até que há algum tempo vinha falando que ia entregar um pote para a Lorena, que estava na barriga da tia Ana, e outro eu ia jogar no buraco, como fez o Léo.

Estava enrolando meus pais, até que, no dia 30 de dezembro tomei a decisão e falei com papai. Vou jogar a chupeta no buraco! Vamos? perguntei para ele. Assim, fomos até a rua e jogamos um pote cheio de chupetas no buraco que tem em frente de casa. À tarde, fomos em um churrasco na casa da tia Ana e do tio Léo e entreguei o outro pote para a tia Ana entregar para a Lorena quando ela nascesse.

De noite, chorei uma meia hora querendo a chupeta, mas depois disso, quase que esqueci. Dia desses, achei uma chupeta esquecida em cima da mesa do escritório e falei para o papai que ia entregar para a Tina.